Política

Argentina nega libertação de ex-terrorista italiano

Leonardo Bertulazzi pertencia ao grupo Brigadas Vermelhas

Leonardo Bertulazzi foi condenado na Itália a 27 anos de prisão

Redazione Ansa

(ANSA) - A Justiça da br/brasil/noticias/viagem_e_turismo/2024/03/13/brasil-e-argentina-assinam-acordo-de-ceus-abertos_8ce44389-e546-4efc-aa17-fff5cd488887.html" target="_blank" rel="noopener">Argentina recusou um pedido de libertação apresentado pela defesa de Leonardo Bertulazzi, ex-integrante do grupo terrorista de extrema esquerda Brigadas Vermelhas preso na última quinta-feira (29).
    A solicitação foi negada pela juíza María Romilda Servini de Cubria, após uma audiência de custódia na sexta (30).
    Bertulazzi já havia sido detido em Buenos Aires em 2003, mas acabou solto porque a Argentina não reconhece processos em contumácia - ele foi condenado em seu país de origem a 27 anos de prisão pelo sequestro do engenheiro naval Piero Costa, em 12 de janeiro de 1977.
    No entanto, fontes judiciárias informaram à ANSA que a situação é diferente agora, uma vez que o ex-terrorista pediu a prescrição de sua pena na Itália, o que seria interpretado como um reconhecimento implícito da condenação.
    Bertulazzi, 71 anos, está preso na Unidade de Investigação Antiterrorismo (Duia) da Polícia Federal argentina. As autoridades locais agora aguardam um pedido formal de extradição por parte do governo italiano.
    O ex-terrorista foi preso após a revogação do status de refugiado que ele havia obtido em 2004. O sequestro de Costa teve como objetivo obter dinheiro para financiar ações subversivas das Brigadas Vermelhas, como a compra do apartamento onde o ex-premiê Aldo Moro, raptado e morto pelo grupo, seria mantido em cativeiro em 1978. (ANSA).
   

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