(ANSA) - Os ministros da Agricultura do G7, que se reuniram neste sábado (28) em Siracusa, na região da Sicília, divulgaram a declaração final da cúpula, encerrando os trabalhos da presidência italiana.
Entre os principais pontos mencionados no documento, estão a impulsão de sistemas agrícolas lucrativos, resilientes e sustentáveis, bem como maiores inovações para reduzir e se adaptar às mudanças climáticas.
O texto também afirma que as novas gerações precisam ser agentes de mudança na agricultura e na indústria alimentícia. Ele ainda enfatizou a importância da segurança alimentar sustentável e a contribuição do G7 para o desenvolvimento da agricultura e dos sistemas alimentares na África.
"Devemos trabalhar para crescermos juntos com a África, resolver o problema da segurança alimentar e valorizar os produtos para que possa haver autossuficiência econômica e crescimento da riqueza, evitando que milhares de pessoas sejam obrigadas a fugir em razão da fome", disse o ministro da Agricultura da Itália, Francesco Lollobrigida.
O político acrescentou que os agricultores estão "no centro da proteção do ambiente" e mencionou a importância de garantir mais acessibilidade ao trabalho para as mulheres, pois "muitas sacrificam suas oportunidades e recebem salários mais baixos do que os homens".
Já sobre a soberania alimentar, Lollobrigida analisou que a aprovação do comunicado final do encontro "adquire um caráter global" para que as nações do G7 atinjam esse objetivo. (ANSA).
Texto final do G7 da Agricultura na Itália cita sistema alimentar justo
Documento menciona inovações para reduzir mudanças climáticas