Política

Meloni defende Israel, mas alerta sobre vítimas civis em Gaza

Premiê participou de cerimônia do 1º aniversário de 7/10

Meloni e o rabino Di Segni durante cerimônia em Roma

Redazione Ansa

A premiê da Itália, br/brasil/noticias/politica/2024/02/14/foto-invertida-de-meloni-causa-controversia-politica-na-italia_7bdc5858-31ed-41e5-be7a-b1a4a4d496f1.html" target="_blank" rel="noopener">Giorgia Meloni, e ministros do governo participaram de uma cerimônia com líderes da comunidade judaica em Roma nesta segunda-feira (7), data que marca o primeiro aniversário do conflito entre Hamas e Israel.
    "No dia 7 de outubro de 2023, o povo israelense viveu uma das páginas mais dramáticas de sua história", disse Meloni, em referência aos atentados do Hamas que deixaram 1,2 mil mortos e fizeram mais de 250 reféns.
    "Relembrar e condenar com força o que aconteceu há um ano não é um mero ritual, mas um pressuposto de cada ação política que devemos conduzir para levar a paz ao Oriente Médio, já que a retórica que a exige cada vez mais trai o antissemitismo latente e desenfreado que deveria preocupar a todos. E as manifestações públicas dos últimos dias, infelizmente, confirmam isso", completou a premiê, referindo-se aos protestos pró-Palestina que reuniram cerca de 5 mil manifestantes na capital italiana no sábado (5).
    Meloni, no entanto, alertou que não é possível "permanecer insensíveis diante do enorme aglomerado de vítimas civis inocentes em Gaza", enclave que sofre "com o cinismo do Hamas, que as utiliza como escudo humano", mas também com "as forças militares israelenses".
    "A Itália, também na qualidade de presidente do G7, continuará a empenhar-se para um cessar-fogo imediato em Gaza, pela libertação dos reféns israelenses e pela estabilização da fronteira entre Israel e Líbano, através da plena aplicação das resoluções das Nações Unidas", afirmou.
    Já para o rabino-chefe de Roma, Riccardo Di Segni, "o que aconteceu em 7 de outubro não é um caso isolado, mas a expressão de um ódio cego e insensato".
    "As organizações internacionais, que deveriam ser imparciais, tornaram-se caixas de ressonância dos piores preconceitos antissemitas. Deve ficar claro que não se trata de defender os judeus, mas sim a própria democracia", salientou.
    Segundo a Agência da ONU de Assistência aos Refugiados Palestinos (Unrwa), cerca de 42 mil pessoas morreram em um ano de guerra em Gaza, e quase 2 milhões estão deslocadas. (ANSA).
   

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