Política

Boca de urna mostra disputa apertada em eleição na Ligúria

Região italiana foi às urnas após escândalo de corrupção

Os candidatos Andrea Orlando e Marco Bucci durante evento em Gênova, capital da Ligúria

Redazione Ansa

(ANSA) - Pesquisa de boca de urna aponta uma disputa acirrada nas eleições para governador da br/brasil/noticias/politica/2024/10/27/regiao-italiana-vai-as-urnas-apos-escandalo-de-corrupcao_faab8bd6-6da8-4f87-85a9-d35fcffbd77f.html" target="_blank" rel="noopener">Ligúria, importante região do noroeste da Itália.
    Segundo levantamento feito pelo instituto Opinio Italia para a emissora pública RAI, o prefeito de Gênova, Marco Bucci, independente de centro-direita e apoiado pela premiê Giorgia Meloni, aparece com 47% a 51% dos votos.
    Já o ex-ministro da Justiça, do Meio Ambiente e do Trabalho Andrea Orlando, do Partido Democrático (PD), de centro-esquerda, tem de 45,5% a 49,5%. Nicola Morra, ex-senador pelo antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S), aparece com até 2%.
    Eles disputam o cargo antes ocupado pelo conservador Giovanni Toti, que renunciou em julho passado após ter sido preso por suspeita de corrupção.
    O ex-governador foi libertado uma semana depois de abdicar, mas ainda é acusado de ter recebido 74 mil euros (R$ 450 mil) e promessas de financiamento dos empresários dos setores logístico e imobiliário Aldo e Roberto Spinelli, em troca de favores do poder público, incluindo a privatização de uma praia, a facilitação dos trâmites para a construção de um complexo imobiliário e a renovação da concessão de um terminal portuário em Gênova.
    Além disso, também é suspeito de ter se beneficiado de dinheiro de caixa 2 da rede de supermercados Esselunga.<
    Segundo o Ministério do Interior, apenas 46,06% dos eleitores da Ligúria votaram em um dia e meio de eleição - as urnas foram abertas na manhã de domingo (27) e fechadas no início da tarde de segunda (28) -, uma queda de mais de sete pontos em relação ao pleito anterior, em 2020, quando a afluência foi de 53,50%.
    (ANSA).
   

Leggi l'articolo completo su ANSA.it