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Estudo revela que borda de pizza napolitana não é cancerígena

Pizza napolitana é um símbolo da gastronomia italiana

Pizza napolitana é um símbolo da gastronomia italiana

Redazione Ansa

(ANSA) - Um grupo de pesquisa da Universidade de Nápoles e Tuscia revelou que a pizza napolitana, principalmente a parte mais cozida, ou seja, a borda, não é cancerígena e muito menos prejudicial à saúde.

"A pizza napolitana é segura, não causa problemas na parte que definimos como 'queimada'. Isso porque a quantidade de acrilamida no produto e na borda, ou seja, a parte mais exposta a altas temperaturas, é baixa", declarou Mauro Moresi, da Academia Georgofili, em Florença, durante a conferência "Pizza napolitana entre a tradição e a inovação".

De acordo com o estudo, é possível dizer "com certeza que a pizza napolitana é segura" por causa do baixíssimo tempo de cozimento da pizza no forno a lenha, geralmente em torno de 90 segundos.

"Realizamos esses estudos em conjunto com outros colegas, mas, na destreza e reprodutibilidade das amostras, contamos com a colaboração de Enzo Coccia, um dos mais famosos pizzaiolos italianos, que passou várias semanas preparando as amostras", especificou Paolo Masi, professor da Universidade Federico II de Nápoles.

Segundo Masi, "estudos mostram que a área de superfície da pizza que queima é inferior a 3% sobre a quantidade de peso e não por unidade de área de superfície. Portanto, podemos comer pizza com segurança".

Símbolo da gastronomia italiana, a pizza napolitana é feita para consumo individual e caracterizada pela massa fina, pelo recheio leve e pelas bordas estufadas. A "Arte dos Pizzaiolos Napolitanos" foi inclusive reconhecida pela Unesco como Patrimônio Imaterial da Humanidade em dezembro de 2017.

Entre as justificativas para a decisão, a organização citou o valor do prato para a economia local e para a identidade cultural da Itália. (ANSA).
   

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