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Corrida contra câncer de mama tem recorde de público na Itália

Mais de 70 mil pessoas participaram da iniciativa em Roma

Corrida contra o câncer de mama reuniu 70 mil pessoas

Redazione Ansa

(ANSA) - Mais de 70 mil pessoas se reuniram neste domingo (7) em Roma, na capital da Itália, para participar da 24ª edição da Corrida pela Cura, maior evento mundial de luta contra o câncer de mama.

Com um recorde de público, a corrida coloriu de rosa os lugares mais sugestivos da "cidade eterna", começando pelo Circo Massimo, para conscientizar as mulheres sobre a prevenção da doença.

As principais protagonistas do evento de saúde, esporte e solidariedade foram as "mulheres de rosa" - mulheres que enfrentam ou enfrentaram o câncer de mama e que ao longo dos anos geraram uma mudança cultural na abordagem da doença, transferindo força e esperança para as 56 mil mulheres que todos os anos enfrentam o câncer de mama na Itália.

Neste ano, além dos tradicionais 2km de caminhada e 5km de corrida aberto a todos, a prova incluiu pela primeira vez um percurso de 8km reservado a atletas de competição.

"A Corrida pela Cura é um evento que tem força e dá força.Conseguimos um resultado extraordinário e já estamos trabalhando na 25ª edição. Temos tido muito cuidado em usar os recursos de forma transparente, ajudando muitos jovens pesquisadores e gerando inúmeros projetos: o mais importante é a Caravana da Prevenção", declarou Riccardo Masetti, fundador da Komen Itália, organizadora do evento.

Entre os presentes na abertura oficial estavam o ministro do Esporte e Juventude Andrea Abodi, o presidente do Comitê Olímpico Nacional Italiano (CONI), Giovanni Malagò, e a vice-governadora da região do Lazio, Roberta Angelilli.

"Tenho visto a Corrida pela Cura crescer desde o seu início, é um evento que transmite uma mensagem extraordinária de prevenção", disse Malagò.

Em pouco mais de 20 anos, a Komen Itália, também graças à Corrida pela Cura, conseguiu arrecadar, entre os muitos objetivos, mais de 23 milhões de euros para oferecer testes de diagnóstico para a prevenção do câncer de mama e outras patologias oncológicas femininas gratuitamente a 180 mil mulheres e estabelecer 72 prêmios de estudo plurianuais para jovens clínicos e pesquisadores. (ANSA).
   

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