Noticias

Doenças infecciosas relacionadas ao clima aumentam na Itália

Pesquisa foi feita por ocasião do Dia Mundial do Meio Ambiente

As principais doenças destacadas pelos especialistas foram as transmitidas pelos mosquitos

Redazione Ansa

(ANSA) - Um estudo feito pela Sociedade Italiana de Higiene (Siti) apontou que o país europeu teve um aumento do risco e da agressividade do surgimento de doenças infecciosas relacionadas ao clima.

De acordo com a pesquisa, realizada por ocasião do Dia Mundial do Meio Ambiente, as principais doenças destacadas pelos especialistas foram as transmitidas pelos mosquitos, como malária, dengue e chikungunya.

Os higienistas pediram para que a Itália use um modelo de saúde que integra diferentes disciplinas, baseado em que a saúde humana, animal e ecossistêmica estão ligadas e se influenciam.

A Siti, mencionando dados do National Research Council, alertou que entre 6% e15% da população italiana vive em territórios expostas a secas severas ou extremas, fatores que colocam essas pessoas em risco.

"É fundamental investir em infraestrutura, na limpeza dos cursos d'água e na reestruturação da rede hídrica para diminuir o risco de enchentes. Essas intervenções evitam o acúmulo de entulhos e favorecem o escoamento de água natural, protegendo as comunidades", disse Roberta Siliquini, presidente da Siti.

No momento, existem 20 vírus supervisionados em todo o mundo que estão se espalhando rapidamente, principalmente os que chegam do continente africano. Em 2022, a Itália registrou alguns surtos, mas o aumento das temperaturas eleva o risco.

"Não devemos baixar a guarda, é necessário fortalecer os planos de proteção. As cepas diminuíram a letalidade, mas adquiriram maior capacidade de difusão. Antes havia surtos mais limitados, agora há episódios mais amplos", disse Fabrizio Pregliasco, diretor médico do Hospital IRCCS Galeazzi. (ANSA).
   

Leggi l'articolo completo su ANSA.it