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Estudantes italianos voltam às aulas sob temor da Covid-19

Ministério da Saúde da Itália fará reunião sobre situação

Escolas na Itália começam a ser abertas a partir desta segunda

Redazione Ansa

(ANSA) - Cerca de 7 milhões de estudantes voltam às aulas nesta segunda-feira (11) na Itália em meio aos receios relacionados ao aumento do número de casos de Covid-19 devido à propagação da variantes Éris.

As regiões do Piemonte, Trentino-Alto Ádige e Vale de Aosta reabriram suas escolas hoje e a Lombardia em 12 de setembro. Já no dia 13 de setembro será a vez dos estudantes de Abruzzo, Basilicata, Campânia, Friuli-Venezia Giulia, Marcas, Sicília, Úmbria e Vêneto.

Por sua vez, a Calábria, Ligúria, Molise, Puglia e Sardenha abrirão as instituições no dia 14, enquanto que os alunos de Emilia-Romagna, Toscana e Lazio retornarão às aulas no próximo dia 15.

Apesar do temor, o Ministério da Saúde pediu calma para os cidadãos italianos e informou que haverá uma reunião esta semana para fazer um balanço da situação. "Evitemos o alarmismo. Já temos os instrumentos de proteção e neste momento são suficientes", alertou o diretor-geral de planejamento da pasta, Francesco Vaia.

Por outro lado, os dirigentes escolares afirmaram que estão prontos para agir e anunciar a distribuição de máscaras e gel desinfetante.

"A indicação é evitar aglomerações de alunos, principalmente nestes primeiros dias de aula. Em muitas escolas distribuiremos máscaras a quem pedir, utilizando os muitos materiais que nos foram dados durante a fase crítica da pandemia. O mesmo acontecerá com o gel", revelou Mario Rusconi, da Associação de Diretores.

Neste momento, porém, não existem medidas restritivas anti-Covid nas escolas e, portanto, não há indicações específicas sobre os comportamentos a adotar. Apesar disso, o Ministério da Saúde recomendou usar máscara caso o aluno apresente sintomas da doença, ficar em casa, lavar as mãos com frequência e evitar contato com pessoas frágeis.

A volta às aulas também será marcada por várias novidades, incluindo diretivas do ministério da Educação sobre bullying. (ANSA).

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