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Itália emite alerta para reforço de medidas contra dengue

Brasil bateu recorde histórico e chegou a 2 milhões de casos

Casos de dengue estão aumentando cada vez mais

Redazione Ansa

(ANSA) - O Ministério da Saúde da Itália alertou nesta sexta-feira (22) todas as autoridades regionais para planejarem novas medidas para monitorar e combater a propagação da dengue em meio a um aumento exponencial de casos, especialmente no Brasil.

Em um comunicado, o governo italiano convidou as regiões do país a reforçar a vigilância, a realizar a descontaminação, a formar profissionais de saúde e a informar a população sobre as doenças transmitidas por mosquitos que ocorrem nas zonas tropicais e subtropicais do mundo.

O alerta apela para as autoridades identificarem todos os locais potencialmente em risco de introdução de novas espécies de mosquitos invasores, além de intensificarem campanhas de sensibilização pública.

A circular, emitida em vista da próxima temporada do Aedes albopictus, conhecido como mosquito-tigre-asiático, que também pode transmitir o vírus da dengue, ainda pede controle sobre doações de sangue.

A dengue provoca febre alta e sintomas semelhantes aos da gripe, mas a forma grave da doença, também chamada de dengue hemorrágica, pode causar sangramento grave, queda repentina da pressão arterial (choque) e morte.

Brasil 

Ontem (21), o Brasil superou a marca de 2 milhões de casos de dengue em 2024, recorde histórico, de acordo com o balanço divulgado pelo Ministério da Saúde.

O país registrou 2.010.896 casos, entre confirmados e em investigação, com um coeficiente de incidência de 990,3 casos  a cada 100 mil habitantes, reportou o Painel de Monitoramento  das Arboviroses do Ministério.

Segundo os dados, o Brasil não registrou tantos casos em um período de 12 meses em mais de 20 anos. Além disso, 682 mortes já foram confirmadas e outras 1042 estão sob investigação.

O Distrito Federal já contabilizou 161 mil pessoas infectadas de dengue e é a unidade da Federação com o maior índice de incidência, com 5.725,8 doentes por cada 100 mil habitantes.

Outros estados com alta incidência da doença são Minas Gerais, Espírito Santo e Goiás. (ANSA).

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