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Europa alerta população sobre riscos da febre oropouche

Vírus já circula na Itália, Espanha e Alemanha

Mosquito-pólvora, transmissor da oropouche, não habita o continente europeu

Redazione Ansa

O br/brasil/noticias/saude/2023/04/24/ue-alerta-para-queda-de-vacinacao-contra-sarampo-na-italia_85d535de-2fde-4a5d-b82c-c23f35346cd5.html" target="_blank" rel="noopener">Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) emitiu um alerta nesta sexta-feira (9) sobre a febre oropouche, que chegou à Europa e à Itália após foco inicial na América do Sul.
    O documento publicado pelo ECDC destaca a necessidade de os cidadãos que residem em zonas de risco a adotarem medidas individuais de proteção. Os números da doença superaram os oito mil casos na América Latina, onde o Brasil lidera em quantidade de doentes. Há ocorrências também na Bolívia, Colômbia, Peru e Cuba.
    Entre junho e julho, foram registrados 19 casos na Europa, sendo 12 na Espanha, cinco na Itália e dois na Alemanha.
    "A probabilidade de infecção aumenta quando turistas visitam as áreas de risco, como o nordeste brasileiro ou a região amazônica, ou quando não tomam medidas preventivas", explica a ECDC, que esclarece que o inseto que causa a doença, o Culicoides paraenses, conhecido como mosquito-pólvora, não é encontrado no continente europeu.
    Como cuidados, a instituição recomenda o uso de repelentes, de camisas de mangas longas e de calças.
    Os sintomas da febre Oropouche são parecidos com os da dengue: dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia.
    O diagnóstico é confirmado através de exames em laboratórios.
    Entretanto, "não existe tratamento específico. Os pacientes devem permanecer em repouso e seguir as recomendações médicas", informa o Ministério da Saúde do Brasil. (ANSA).
   

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