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Argentina entra em alerta por duas novas infecções de mpox

América Latina levantou a guarda em relação ao caso

Perigo de infecção pelo vírus mpox em um navio isolado na Argentina foi evitado

Redazione Ansa

O perigo de infecção pelo vírus mpox, anteriormente chamado de "varíola dos macacos", em um navio isolado pelas autoridades sanitárias argentinas nas águas do Rio da Prata foi evitado.
    Depois de mais de um dia de tensão, com toda a tripulação presa a bordo da embarcação, obrigada a ancorar no porto, os testes descartaram a presença do vírus.
    No entanto, a guarda continua alta no país sul-americano, onde nas últimas horas foi confirmado um segundo caso de mpox na cidade de Rosário, em um homem que voltava de uma viagem a Espanha.
    Há apenas três dias, o Ministério da Saúde lançou um alarme epidemiológico, informando que em 2024 houveram oito casos confirmados do vírus, com mais três infecções em apenas uma semana.
    O primeiro paciente com a doença na Argentina remonta a 2022.
    Desde então, houveram 1.157 incidentes confirmados e duas mortes.
    Os procedimentos seguidos no caso do navio que permaneceu em quarentena por 24 horas demonstram o quão alto é o nível de atenção. Assim que tomaram conhecimento de sintomas compatíveis com o vírus em um tripulante, as autoridades ativaram o protocolo de emergência.
    Todo o pessoal a bordo - cerca de 20 pessoas - "foi verificado e apenas um homem que apresentava sinais compatíveis" foi submetido a testes, tendo todos sido ordenados a não desembarcar até o resultado final das verificações.
    A varíola dos macacos também reapareceu no vizinho Brasil (país de onde chegou o navio bloqueado). Com uma média de casos entre 40 e 50 por mês, a nação teme poder reviver o pesadelo de agosto de 2022, quando foi registrado o pico de infecção, com mais de 40 mil casos em um único mês.
    Os números deste ano são "bastante modestos, embora não negligenciáveis", disse o Ministério da Saúde do Brasil.
    "Sem subestimar os riscos desta nova epidemia, no Brasil não acreditamos que ainda exista um cenário que gere temores de aumento de casos", declarou o diretor do departamento de HIV, AIDS, hepatites virais e infecções sexualmente transmissíveis, Draurio Barreira.
    Ainda na América Latina, o México também se prepara para se prevenir. Segundo o último relatório do Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (Conave), até 10 de agosto, foram registrados 53 casos, com maior concentração (32) na Cidade do México.
    Em resposta à emergência sanitária declarada pela Organização Mundial da Saúde, o Conave publicou um aviso para esclarecer os procedimentos a implementar no tratamento de casos de risco.
    (ANSA).
   

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