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Grécia tem novos protestos violentos após colisão de trens

Tragédia deixou 57 mortos nos arredores de Larissa

Redazione Ansa

(ANSA) - Mais de 50 mil pessoas saíram às ruas novamente nesta quarta-feira (8) em toda a Grécia para exigir "verdade e justiça" pelas 57 vítimas da colisão entre um trem de carga e outro de passageiros nos arredores de Larissa na semana passada.

Segundo fontes policiais, a manifestação no centro de Atenas é marcada por confrontos entre militantes e as autoridades gregas.

Diversas pessoas jogaram coquetéis molotov contra unidades policiais em frente ao Parlamento na Praça Syntagma, enquanto os agentes responderam com gás lacrimogêneo.

Mobilizações semelhantes também estão acontecendo em Larissa e Patras. As pessoas exigem que os responsáveis ;;pelo massacre sejam identificados e que não pague apenas o chefe da estação preso por suposto "erro humano".

Em coletiva de imprensa, o novo ministro grego dos Transportes, Giorgos Gerapetritis, afirmou que, "se tivéssemos um sistema de controle remoto universal no país, apesar do erro humano, a tragédia teria sido evitada".

De acordo com ele, citando o protocolo, após a partida do trem deveria haver monitoramento no painel de controle da estação Larissa.

"Se houvesse monitoramento, a fatalidade teria sido evitada", acrescentou Gerapetritis, explicando como, em vez disso, "o trem de passageiros entrou no trilho errado sem qualquer reação do trem de carga" que trafegava no sentido contrário na mesma linha.

A colisão ocorreu na noite do último dia 28 de fevereiro em Tempi, perto da cidade de Larissa, e deixou 57 mortos e dezenas de feridos. O primeiro-ministro da Grécia, Kyriakos Mitsotakis, pediu desculpas às famílias das vítimas no que foi um dos piores acidentes ferroviários do país nos últimos anos.

Desde então, milhares de pessoas, incluindo estudantes e funcionários de ferrovias, acusam o governo de negligência e realizam protestos violentos. (ANSA).
   

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