(ANSA) - A Bolsa de Valores de Milão fechou em forte queda de 4,6% nesta quarta-feira (15) após o principal acionista do Credit Suisse, o Saudi National Bank (SNB), descartar a hipótese de injetar novo capital no banco suíço, que tem enfrentado dificuldades desde 2022.
O spread entre o título do Tesouro BTP italiano e o Bund alemão aumentou para 199 pontos, uma alta recente, já que o rendimento do BTP teve queda de 4,11%.
O índice FTSE MIB caiu - assim como o restante das bolsas europeias - para 25.565 pontos, queimando mais de 27 bilhões de euros.
O efeito negativo, que segue uma tendência global, acontece devido à indisponibilidade dos acionistas sauditas de fazerem uma nova injeção de liquidez em caso de novas solicitações. Além disso, ocorre também na mesma época do colapso do Silicon Valley Bank (SVB), importante financiador de startups e empresas de tecnologia no Vale do Silício, na Califórnia (EUA), que vem derrubando os mercados internacionais.
Hoje, em entrevista coletiva em Roma, o ministro da Economia da Itália, Giancarlo Giorgetti, foi questionado se estava preocupado com o sistema bancário italiano após a quebra do SVB.
Para ele, no entanto, "os bancos italianos são sólidos". "As regras do nosso sistema bancário são diferentes do americano", concluiu ele. (ANSA).