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Jornalista italiano Gianni Minà morre aos 84 anos

Profissional entrevistou diversas personalidades, incluindo Fidel Castro

Gianni Minà morreu devido a problema cardíaco

Redazione Ansa

(ANSA) - O jornalista, escritor e apresentador de TV italiano Gianni Minà morreu nesta segunda-feira (27) aos 84 anos em decorrência de um problema cardíaco.

"Gianni Minà nos deixou após uma breve doença cardíaca. Ele nunca esteve sozinho e estava cercado pelo amor de sua família e amigos mais próximos", diz a mensagem publicada em seus perfis nas redes sociais.

"Um agradecimento especial ao Prof. Fioranelli e à equipe da clínica Villa del Rosario que nos deu a liberdade de nos despedirmos com serenidade", concluiu o texto.

Nascido em Turim em 17 de maio de 1938, iniciou sua carreira como jornalista em 1959 no Tuttosport, enquanto no ano seguinte estreou na Rai, onde fez centenas de reportagens, criou e apresentou programas de TV e documentários.

O italiano ficou famoso sobretudo pelas suas entrevistas com grandes personalidades, sendo a mais conhecida a de 1987 com Fidel Castro. Dalai Lama, Federico Fellini, Jane Fonda, Franco Battiato, Massimo Troisi e Pino Daniele também estão na lista.

Já Diego Armando Maradona e Pelé também tinha uma relação "muito forte" e próxima com Minà.

Ao longo de sua carreira, o jornalista colaborou com várias publicações - do "La Repubblica" à "Unita", do "Corriere della Sera" ao "Manifesto". No jornalismo esportivo, Minà cobriu oito Copas do Mundo de futebol, sete Jogos Olímpicos e inúmeros campeonatos mundiais de boxe, modalidade considerada sua grande paixão. Ele inclusive tornou-se um grande amigo de Muhammad Ali.

Em 1981, recebeu o Prêmio Saint Vincent de melhor jornalista de televisão, enquanto que em 2007, conquistou o Prêmio Kamera da Berlinale por sua carreira, o prêmio de maior prestígio do mundo para documentaristas.

"Perdemos um jornalista original, atento e nunca banal, um homem que amava a cultura. Tchau, Gianni", lamentou o ministro da Cultura da Itália, Gennaro Sangiuliano, nas redes sociais. (ANSA).
   

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