Último momento

Terremoto de 4,6 graus provoca pânico no centro da Itália

Até o momento, não há informações sobre vítimas

Redazione Ansa

(ANSA) - Um terremoto de magnitude 4,6 na escala Richter foi registrado na noite desta terça-feira (28) a poucos metros da cidade Campobasso, na região de Molise, e assustou os moradores do centro da Itália.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia (INGV), o epicentro do tremor ocorreu por volta das 23h52 (horário local) a dois quilômetros do município de Montagano e a 23 quilômetros de profundidade.

Até o momento, não há informações sobre vítimas ou danos estruturais significativos. Os bombeiros receberam vários chamados. Relatos indicam que a cidade de Nápoles, no sul do país, também sentiu o abalo de terra.

Diversos moradores de Montagano e das áreas próximas a Campobasso saíram às ruas de pijama, com cobertores e mochilas, relatando rachaduras nas paredes de suas residências.

Outras centenas de pessoas foram de carro para outras cidades do interior. "Tínhamos medo e preferimos ficar no carro", afirmaram alguns moradores que se afastaram dos centros populacionais e pararam seus carros em estacionamentos em áreas periféricas.

Os prefeitos de ao menos 30 municípios mais próximos ao epicentro anunciaram o fechamento das escolas na manhã desta quarta-feira (29). As instituições de Roma também ficarão fechadas, segundo o prefeito Roberto Gravina.

"Felizmente, a partir de uma primeira volta de reconhecimento, a situação parece ser boa: nenhum dano particular foi relatado. As verificações terão que ser feitas com mais detalhes, obviamente. Muitos saíram às ruas: havia tanto medo, mas abrimos de imediato a nossa estrutura para quem quer dormir fora de casa", afirmou o prefeito de Montagano, Giuseppe Tullo.

O terremoto também foi sentido na região vizinha de Abruzzo, ao longo da costa adriática. Até agora, mais 10 tremores secundários foram registrados em Molise, sendo que todos tiveram intensidade menores. (ANSA).
   

Leggi l'articolo completo su ANSA.it