(ANSA) - O papa Francisco recebeu nesta segunda-feira (3) um grupo de funcionários e diretores do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) da Itália e criticou a precarização do trabalho para muitas pessoas.
"Não ao abuso do trabalho precário, que tem um impacto nas escolhas de vida dos jovens e obriga que haja trabalho até quando as forças já não existem mais. A precariedade pode ser transitória, mas não pode ser um excesso porque leva à desconfiança, favorece o adiamento das escolhas da vida dos jovens, atrasa a entrada no sistema de previdência e incrementa o atraso na natalidade", disse aos presentes.
Segundo Francisco, é preciso "dizer sim ao trabalho digno, que é sempre livre, criativo, participativo e solidário".
A agenda do Papa voltou ao ritmo normal nesta segunda-feira após ele receber alta do hospital Policlínico Gemelli, de Roma, no último sábado (1º).
Além da audiência com os membros do INPS, recebidos porque o instituto completa 125 anos em 2023, o líder católico recebeu a premiê da Bósnia e Herzegovina, Borjana Kristo, e publicou novas orientações sobre a demissão de laicos de institutos religiosos. (ANSA).