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Naufrágio na costa italiana mata 1 e deixa 20 desaparecidos

País registrou pelo menos quatro naufrágios durante o dia

Barco de patrulha da Guarda Costeira italiana em Lampedusa

Redazione Ansa

(ANSA) - Pelo menos um homem morreu e outras 20 pessoas estão desaparecidas por conta do naufrágio de um barco de migrantes na área de busca e resgate da Itália no Mar Mediterrâneo.

A embarcação foi encontrada na madrugada desta segunda-feira (24) por um pesqueiro, que salvou 34 sobreviventes, sendo 26 homens e oito mulheres, dos quais seis são menores de idade. O barco havia partido na noite de sábado (22) de Sfax, na Tunísia, com destino ao sul da Itália, porta de entrada para migrantes forçados e refugiados na União Europeia.

Provenientes de países como Burkina Fasso, Camarões, Comoros, Costa do Marfim, Guiné e Sudão, que vive uma grave crise política, os sobreviventes foram levados para a ilha italiana de Lampedusa e relataram que cerca de 20 pessoas estão desaparecidas.

Cada um pagou entre 500 e 600 euros (de R$ 2,8 mil a R$ 3,3 mil) para realizar a travessia do Mediterrâneo. A Guarda Costeira e a Guarda de Finanças conduzem buscas na área do naufrágio.

Em fevereiro passado, outra tragédia matou pelo menos 87 pessoas na costa de Cutro, também no sul da Itália, o que fez o governo de Giorgia Meloni editar um decreto para combater os fluxos migratórios no Mediterrâneo.

Já aprovado pelo Senado, o texto inclui restrições ao regime de proteção para refugiados e solicitantes de refúgio e penas de até 30 anos de cadeia para os organizadores de viagens clandestinas que resultem em mortes.

Segundo naufrágio

Poucas horas depois do primeiro incidente, um segundo naufrágio deixou pelo menos três pessoas desaparecidas na costa de Lampedusa.

42 sobreviventes foram socorridos pela Guarda Costeira, incluindo cinco mulheres e três menores de idade, e os náufragos relataram que três homens desapareceram.

O barco também havia partido de Sfax, na Tunísia, na noite do último sábado (22), e os migrantes são provenientes de países como Benin, Camarões, Congo, Guiné, Mali, Serra Leoa e Sudão do Sul, todos na África.

Mais tarde, um navio humanitário da ONG Open Arms resgatou mais 47 migrantes, entre eles seis mulheres e um menor de idade, nas águas da ilha de Lampedusa, no sul da Itália, no quarto naufrágio do dia.

O grupo a bordo de um pequeno barco avistou o resgate e começou a acenar e se agitar, fazendo com que o bote virasse na água. Todos foram resgatados por voluntários do Open Arms que os levaram até o cais comercial. Uma grávida de seis meses, uma jovem de 27 anos com fratura no pé e um bebê de oito meses, acompanhados pela mãe, foram transportados para o ambulatório. (ANSA)

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