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Chuvas deixam ao menos 9 mortos na Itália

Redazione Ansa

(ANSA) - Ao menos nove pessoas morreram devido às chuvas e inundações que atingem a região da Emilia-Romagna, no centro-norte da Itália, desde a última terça-feira (16).

A maior parte das fatalidades foi registrada na província de Forlì-Cesena. Um indivíduo morreu afogado no andar térreo de sua casa em Forlì, perto das margens de um rio que transbordou. Ele residia com a esposa, que foi salva pelos socorristas.

Já em Cesena, um homem de 70 anos faleceu por causa do transbordamento do rio Savio, enquanto sua mulher teve o corpo arrastado por cerca de 20 quilômetros pela força da água. Já na noite italiana, Bonaccini informou que uma segunda vítima em Cesena foi adicionada.

"Nosso pensamento vai para as vítimas e a alguns desaparecidos. Todas as condolências da região para eles e suas famílias", disse o governador Stefano Bonaccini, que falou ainda em 3 mil pessoas evacuadas na capital regional, Bolonha, 5 mil em Faenza e 5 mil na província de Ravenna.

"Mas o número está destinado a crescer", afirmou. Segundo Bonaccini, a Emilia-Romagna está diante de um "outro terremoto", em referência ao tremor que sacudiu a região em maio de 2012.

De acordo com a vice-chefe da Defesa Civil, Titti Postiglione, a viabilidade na região é complexa, com muitas estradas alagadas. "Fazemos um convite para se adotar medidas de máxima cautela", disse.

Todos os rios da Emilia-Romagna registraram transbordamentos, e a média de chuvas na região foi de 200 milímetros em 36 horas, mas algumas zonas chegaram a 500 milímetros.

"Se levarmos em conta que, em um ano, a precipitação na região é de mil milímetros, podemos perceber a potência das chuvas", afirmou o ministro da Defesa Civil, Nello Musumeci, acrescentando que 50 mil pessoas estão sem energia elétrica.

"A realidade superou as piores previsões e é verdadeiramente dramática", reforçou Bonaccini, falando em uma quantidade de chuvas "sem precedentes".

Por sua vez, a premiê Giorgia Meloni, que viaja ao Japão para a cúpula de líderes do G7, expressou a "máxima disponibilidade" para ajudar a região. "O governo está ao lado das populações atingidas e das instituições do território", garantiu a primeira-ministra durante uma escala no Alasca, nos Estados Unidos.

Meloni cogitou inclusive convocar uma reunião de seu ministério para aprovar eventuais medidas emergenciais para a Emilia-Romagna. (ANSA)

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