(ANSA) - A transexual brasileira agredida por policiais em Milão, na Itália, formalizou uma denúncia contra os agentes por lesões com agravantes de abuso de poder e discriminação, além de tortura e ameaças graves.
A mulher tem 42 anos e sofreu chutes e golpes de cassetete durante uma abordagem policial em frente à biblioteca da Universidade Bocconi, na semana passada, provocando indignação no país.
A denúncia foi levado ao Ministério Público pela advogada da vítima, Debora Piazza, que também está em contato com o Consulado-Geral do Brasil em Milão. O caso é investigado pelas procuradoras Tiziana Siciliano e Giancarla Serafini.
No último domingo (28), associações de defesa dos direitos da comunidade LGBTQIA+ realizaram uma manifestação de apoio à brasileira em Milão, sob o slogan "vidas trans importam".
Logo após a agressão, um sindicato de policiais alegou que os agentes haviam sido atacados pela mulher, enquanto o governador da Lombardia, Attilio Fontana, reconheceu que as imagens da agressão eram "muito feias", mas pediu "cautela" para entender o que gerou a situação. (ANSA)
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