(ANSA) - Pelo menos 288 pessoas morreram e centenas ficaram feridas em uma colisão envolvendo três trens na Índia, no pior acidente ferroviário no país em mais de duas décadas.
O desastre aconteceu perto da cidade de Balasore, no estado de Odisha, e deixou vagões completamente destruídos por causa da força do impacto.
Um trem expresso proveniente de Bangalore e com destino a Calcutá descarrilou, parando nos trilhos adjacentes. Logo em seguida, outro trem expresso, fazendo a rota entre Calcutá e Chennai, se chocou contra o primeiro. Após a batida, alguns vagões também colidiram com um trem mercantil estacionado nos arredores.
O serviço de socorro de Odisha contabiliza pelo menos 288 mortos, mas o balanço deve se agravar, uma vez que ainda há centenas de feridos. O primeiro-ministro Narendra Modi sobrevoou o local da tragédia de helicóptero e visitará passageiros internados em hospitais de Balasore, onde cidadãos passaram a madrugada em filas para doação de sangue.
"Nesta hora de dor, meus pensamentos estão com as famílias enlutadas", escreveu o premiê no Twitter. Já o Ministério das Ferrovias anunciou uma contribuição de 1 milhão de rúpias (cerca de R$ 60 mil) para os familiares das vítimas e de 200 mil rúpias (R$ 12 mil) para os feridos mais graves.
Líderes do mundo todo lamentaram o acidente, incluindo o papa Francisco, que enviou um telegrama ao núncio apostólico na Índia, Leopoldo Girelli. O texto diz que o pontífice ficou "profundamente triste" e assegurou sua "proximidade espiritual a todos os atingidos por essa tragédia".
Por sua vez, a premiê da Itália, Giorgia Meloni, expressou "profundas condolências pelas vítimas do dramático acidente ferroviário em Odisha". "Amizade e solidariedade, minha e do governo italiano, a Narendra Modi e a todo o povo indiano neste trágico momento", acrescentou a primeira-ministra no Twitter.
Já o Ministério das Relações Exteriores do Brasil disse que o governo recebeu a notícia do acidente "com pesar".
"O Brasil expressa suas condolências e solidariedade aos familiares das vítimas, ao povo e ao governo da Índia", afirmou o Itamaraty. (ANSA)
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