(ANSA) - A notícia da morte do senador e ex-primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi correu o mundo nesta segunda-feira (12), sendo destaque dos sites dos principais veículos de comunicação internacionais.
As matérias sobre o falecimento do líder do partido conservador Força Itália (FI), que tinha 86 anos de idade, não foram destacadas apenas na Europa, mas também na Ásia e na América do Norte.
No Reino Unido, o Guardian escreveu que a saúde do "extravagante magnata" havia piorado nos últimos tempos, além de ter lembrado das famosas festas na mansão Arcore, chamadas de "bunga-bunga". A BBC, por sua vez, mencionou os "escândalos sexuais e as acusações de corrupção" do Cavaliere.
O francês Le Monde destacou que o senador foi uma "figura importante da direita italiana", mas também não deixou de mencionar os "escândalos privados" de Berlusconi.
O espanhol El País, que recordou o período em que o ex-premiê passou na presidência do Milan, comentou que o empresário foi um dos "construtores da história da Itália moderna".
Nos Estados Unidos, a CNN lembrou que Berlusconi já se autoproclamou "o Jesus Cristo da política". O Wall Street Journal, por sua vez, escreveu que o magnata "dominou" a política italiana, mas recordou que ele ficou marcado no exterior "por suas piadas obscenas".
Após mencionar que Berlusconi "dominou" a cultura italiana por mais de 20 anos, o New York Times destacou que o político "introduziu o sexo e o glamour na televisão" de seu país natal.
No Oriente Médio, o Al Jazeera seguiu os mesmos passos de vários outros jornais ao destacar a relevância de Berlusconi para a política da Itália, mas o periódico observou que o Cavaliere "sobreviveu a escândalos sexuais e jurídicos".
A morte do senador também foi dada com muito destaque na mídia estatal chinesa, desde o Diário do Povo até a agência Xinhua e a rede CGTN. (ANSA).