(ANSA) - O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, fez neste domingo (18) uma visita à China para tentar esfriar as tensões entre as duas maiores potências econômicas do planeta.
A viagem a Pequim estava prevista inicialmente para fevereiro, mas acabou adiada de última hora após um balão chinês considerado por Washington como um veículo de espionagem ter sobrevoado o território americano.
Blinken se reuniu com o ministro das Relações Exteriores do gigante asiático, Qin Gang, com quem teve uma conversa "franca e construtiva", segundo o Departamento de Estado dos EUA.
O secretário é o principal representante do governo americano a visitar a China em cinco anos. "Blinken ressaltou a importância da diplomacia e de manter canais de comunicação abertos para reduzir o risco de percepções erradas", acrescentou o Departamento de Estado.
Qin, por sua vez, admitiu que as relações entre as duas potências estão no "ponto mais baixo" desde 1979 e reforçou que a questão de Taiwan é o "risco mais importante" no relacionamento com os EUA.
Durante a reunião, o chanceler exortou Washington a respeitar o princípio da China única e a não apoiar a independência de Taiwan. Já Blinken disse a seu homólogo que os EUA defendem um "mundo livre, aberto e que sustente uma ordem internacional baseada em regras".
Qin também aceitou um convite do secretário para visitar Washington, missão que ainda não tem data definida. (ANSA)
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