(ANSA) - O vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, declarou nesta sexta-feira (23) que os italianos no exterior são "parte integrante e ativa" do país.
A declaração foi dada durante o encerramento da Assembleia para a inauguração do novo Conselho Geral dos Italianos no Exterior, realizada na sede da Farnesina, em Roma.
"A Itália pensa em você, não se esqueceu de você. Você é parte integrante e ativa do nosso país. Faremos todo o possível para que os italianos no exterior nunca se sintam abandonados, para que os italianos no estrangeiro se sintam como todos os italianos, parte de uma visão global do nosso país. Podem contar comigo", disse Tajani.
Segundo o chanceler, "a questão dos italianos no exterior sempre foi uma prioridade" para ele e todos os seus companheiros de partido sabem disso.
"Em todas as minhas funções, olhei com muita atenção e respeito e com um sentimento de gratidão a todos os italianos que vivem fora de nossas fronteiras", acrescentou ele, enfatizando que todos encontrarão nele "um interlocutor atento".
Durante seu discurso, Tajani também reforçou que é preciso aumentar a presença dos eleitores italianos nas próximas eleições europeias e, talvez, fosse necessário encontrar uma maneira de elevar o número de seções e pensar, por exemplo, nos Institutos Italianos de Cultura.
"Desta forma, tentamos expandir as seções de voto para ter uma participação mais massiva nas eleições europeias", afirmou ele, defendendo o fortalecimento do vínculo entre instituições e órgãos representativos dos italianos no exterior.
Tajani lembrou que as instituições têm a grande responsabilidade de "captar e representar oportunidades, demandas e problemas de nossas comunidades no exterior, ajudando a estreitar o relacionamento entre as comunidades expatriadas e o nosso país".
Por fim, o vice-premiê da Itália agradeceu aos mais de 6,5 milhões de membros do Aire (Registro dos Italianos Residentes no Exterior), pois todos são parte integrante da política externa do país e sua contribuição para o crescimento foi decisiva. (ANSA).