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Motim de mercenários seria reprimido de qualquer forma, diz Putin

Redazione Ansa

(ANSA) - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, fez um discurso à nação nesta segunda-feira (26) e afirmou que a rebelião iniciada e depois abortada pelos mercenários do Grupo Wagner no país teria sido reprimida de qualquer jeito.

"A revolta teria sido reprimida de qualquer maneira, mas eu dei a ordem para evitar derramamento de sangue", disse ele em seu primeiro pronunciamento após o motim, que terminou com a mediação do líder de Belarus, Alexander Lukashenko.

Segundo o russo, "nenhuma chantagem vai ter resultados", principalmente porque "toda a sociedade russa, todos estávamos unidos pela responsabilidade pelo destino da nossa terra mãe".

"Desde o começou houve esforços para neutralizar a ameaça do motim armado", acrescentou ele, garantindo que "todas as tentativas de criar desordem interna falharão".

Putin condenou o que chamou de "ações criminosas" daqueles que protagonizaram um "motim armado" e agradeceu os comandantes e soldados que evitaram o derramamento de sangue. Além disso, reforçou que a maioria dos mercenários é de patriotas, e que manterá sua promessa a todos aqueles que quiserem ir para Belarus.

"Sabemos e sabíamos que a maioria dos combatentes e comandantes do Wagner são patriotas e leais à sua pátria, eles demonstraram isso no campo de batalha, libertando vários territórios", acrescentou.

"Os milicianos do Grupo Wagner podem assinar um contrato para se colocarem sob as ordens do Ministério da Defesa, retornarem para suas famílias ou se refugiarem em Belarus", continuou.

Por fim, Putin agradeceu o presidente de Belarus "por sua grande contribuição para resolver a crise de maneira pacífica". (ANSA).
   

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