(ANSA) - Apesar da tentativa de rebelião do último fim de semana, o governo da Rússia anunciou nesta segunda-feira (26) que o Grupo Wagner vai manter suas operações no Mali e na República Centro-Africana.
A milícia mercenária de Yevgeny Prigozhin fornece treinamento e ajuda militar contra terroristas e grupos insurgentes nesses dois países da África. "Esse trabalho, claramente, vai continuar", disse o ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, em entrevista à emissora RT.
De acordo com ele, a revolta de Prigozhin não vai afetar os laços de Moscou com "parceiros e amigos". Além disso, o Grupo Wagner divulgou um comunicado afirmando que sua sede em São Petersburgo continua operando "normalmente".
A milícia iniciou na última sexta-feira (23) uma rebelião contra o regime de Vladimir Putin e tomou o controle da cidade de Rostov. No entanto, após ameaçar marchar em direção a Moscou, os mercenários recuaram para evitar um "banho de sangue".
O paradeiro de Prigozhin, que antes combatia ao lado das Forças Armadas russas na invasão à Ucrânia, ainda é desconhecido. (ANSA)
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