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Ucrânia entrará na Otan sob 'condições adequadas', diz Meloni

Premiê destacou que passos importantes foram dados em Vilnius

Chefe de governo também confirmou que a Itália desempenhará 'papel de liderança'

Redazione Ansa

(ANSA) - A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, afirmou nesta quarta-feira (12) que foram dados importantes passos para a possível adesão da Ucrânia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), mas destacou que isso acontecerá somente quando as "condições forem adequadas".

Na coletiva de imprensa no final da cúpula em Vilnius, na Lituânia, a chefe de governo também confirmou que a Itália desempenhará um "papel de liderança" na reconstrução da Ucrânia, tendo em vista a reunião do G7 no próximo ano, na região da Puglia.

"Passos importantes foram dados para a futura adesão da Ucrânia à Otan. O processo foi simplificado, mas reitero que ela só se juntará quando as condições foram adequadas. Considero que trabalhar na reconstrução da Ucrânia é também uma forma de apostar em um futuro de paz e liberdade", disse Meloni.

A ideia dos líderes da Otan é de que Kiev só entre na aliança militar após o fim da guerra contra a Rússia.

A premiê destacou que o país segue trabalhando firmemente para auxiliar um processo de negociação que possa "levar a uma paz justa, duradoura e abrangente". Meloni ainda mencionou que alcançar a paz será difícil caso não haja garantias de segurança adequadas para Kiev.

"Neste mundo cada vez mais incerto, esta reunião reafirmou uma das nossas certezas neste período, que é a união da aliança e a determinação em defender os valores e as regras do direito internacional. Defendê-las é a melhor maneira de proteger nossos cidadãos", afirmou.

Em seus comentários durante a coletiva, Meloni também solicitou que os membros da Otan passem a prestar mais atenção no "flanco sul", ou seja, no Mediterrâneo. (ANSA).
   

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