Último momento

Ataque russo a Odessa deixa 6 feridos

Já a Ucrânia assumiu bombardeio à península ocupada da Crimeia

Odessa também foi atacada pela Rússia no mês passado

Redazione Ansa

(ANSA) - Ataques aéreos russos foram registrados desde a madrugada desta quarta-feira (19) na cidade ucraniana de Odessa e em outras regiões do país.

Alarmes antiaéreos foram acionados, e fortes explosões foram ouvidas também em outras áreas importantes, como em Zaporizhzhia, onde fica a principal central nuclear do país.

Autoridades militares informaram que o ataque, feito com mísseis de cruzeiro lançados a partir do Mar Negro, deixou seis civis feridos, incluindo uma criança de nove anos, e muitos edifícios residenciais danificados.

Kiev relatou que os ataques atingiram estoques de grãos e petróleo, além de uma planta industrial.

"Os terroristas russos miraram deliberadamente as infraestruturas para o comércio de grãos, e cada míssil russo é um golpe não só na Ucrânia, mas em todos os que querem uma vida normal e segura no mundo", disse o presidente Volodymyr Zelensky em mensagem no Telegram.

Já o Ministério da Defesa russo afirma que seus militares atacaram e atingiram "estruturas da indústria militar e depósitos de munições, além de uma base aérea da Aeronáutica".

Por sua vez, a Ucrânia reivindicou a autoria de um ataque à região da Crimeia, hoje controlada pela Rússia, também na manhã desta quarta.

Segundo a agência estatal russa de notícias Tass, a estrada que liga a ponte da Crimeia à cidade portuária de Kerch precisou ser fechada após um incêndio.

De acordo com a imprensa ucraniana, o ataque atingiu um depósito de munições.

"Uma operação de sucesso foi conduzida na Crimeia ocupada. O inimigo está escondendo a dimensão dos danos e o número de vítimas", disse o chefe da inteligência militar ucraniana, Kyrylo Budanov, em mensagem divulgada no Telegram.

Em resposta, o porta-voz do presidente russo, Vladimir Putin, disse que ele foi informado das explosões e que "tomará as medidas necessárias". (ANSA).
   

Leggi l'articolo completo su ANSA.it