(ANSA) - Após ter firmado um acordo de colaboração premiada na investigação sobre os assassinatos da ex-vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, o ex-policial militar Élcio de Queiroz será transferido da Penitenciária Federal de Brasília para um presídio estadual que não será divulgado.
A família dele também receberá proteção. A delação foi divulgada na última segunda-feira (24) pelo ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), que informou que foram essas informações que levaram à prisão do ex-bombeiro Maxwell Simões de Corrêa, o Suel.
Além disso, Élcio confessou ter dirigido o veículo usado na execução em 14 de março de 2018 e confirmou que o também ex-PM Ronnie Lessa foi o autor dos disparos de submetralhadora que mataram a vereadora e seu motorista e feriram a assessora Fernanda Chaves.
Maxwell, por sua vez, será transferido para o presídio federal onde Élcio de Queiroz estava, em Brasília, e ocupará uma cela individual.
Inicialmente, ele ficou preso na Superintendência da Polícia Federal do Rio de Janeiro.
Os investigadores já sabiam que o ex-bombeiro era dono do carro usado para esconder armas de Ronnie Lessa, mas a delação trouxe à tona a participação dele no monitoramento a Marielle.
(ANSA).