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Rússia está aberta ao diálogo com Ucrânia, diz Kremlin

Porta-voz do governo russo diz que Ucrânia rejeita oportunidades

Porta-voz afirma que Ucrânia rejeita diálogo com Rússia

Redazione Ansa

(ANSA) - O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, declarou nesta sexta-feira (28) que a Rússia está aberta a dialogar sobre a guerra na Ucrânia, mas o governo de Volodymyr Zelensky se recusa.

"O lado russo segue aberto, o mesmo não pode ser dito sobre o ucraniano. Os ucranianos se apegaram às suas posições irreconciliáveis. Estão agora em uma situação bastante desconfortável, mas ainda assim seguem rejeitando as oportunidades para o diálogo", disse ele, segundo a agência oficial russa de notícias Tass.

Também nesta sexta, pelo menos 15 pessoas ficaram feridas em uma explosão em um café na cidade portuária russa de Taganrog, na parte meridional do país, perto da fronteira com a Ucrânia.

O governador da região de Rostov, Vasily Golubev, afirmou em uma mensagem divulgada no Telegram que a explosão teria sido provocada por um foguete.

O porta-voz do Kremlin também informou que o presidente russo, Vladimir Putin, fará um discurso nesta sexta sobre a questão da Ucrânia, ao lado de representantes de países africanos que participam da cúpula Rússia-África em São Petesburgo.

Na quinta-feira (27), Putin prometeu que irá enviar gratuitamente, nos próximos quatro meses, entre 25 e 50 mil toneladas de grãos a seis países africanos: Burkina Faso, Mali, Somália, República Centro-Africana, Eritreia e Zimbábue.

A medida é uma tentativa de amenizar a repercussão negativa da saída da Rússia do acordo de exportação de grãos pelo Mar Negro, que autorizava um corredor para escoar a produção de cereais ucranianos para exportação.

Após o anúncio, a Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que a doação não ameniza o risco de insegurança alimentar aumentado pelo fim do acordo.

"Ao retirar milhões e milhões de toneladas de grãos do mercado, os preços aumentarão. Não é com um punhado de doações a alguns países que o impacto dramático será corrigido", declarou o secretário-geral da ONU, António Guterres. (ANSA).
   

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