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Suécia registra nova queima pública do Alcorão

Manifestações seguem ocorrendo apesar de tensões diplomáticas

Manifestantes profanaram novamente o Alcorão na Suécia

Redazione Ansa

(ANSA) - Dois homens voltaram a atear fogo ao Alcorão, livro sagrado do Islã, nesta segunda-feira (31), em frente ao Parlamento da Suécia, em Estocolmo.

O protesto foi semelhante aos outros registrados anteriormente no país, que levantaram tensões diplomáticas entre a Suécia e países do Oriente Médio.

Durante a manifestação, autorizada pela polícia do país, Salwan Momika e Salwan Nejem pisaram e chutaram o livro, antes de atear fogo às páginas.

Momika, um refugiado iraquiano de 37 anos, foi quem deu início às profanações ao incendiar o Alcorão em frente a uma mesquita na capital sueca, justificando que queria "alertar a sociedade sobre o perigo do livro".

Em outra ocasião, ele pisou e rasgou uma cópia em frente à embaixada iraquiana no país.

O outro manifestante, Salwan Najem, declarou a um jornal local que irá " queimá-lo muitas vezes, até que seja proibido".

Queimas públicas semelhantes também já foram realizadas na Dinamarca.

Os episódios causaram uma onda de indignação e protestos em países islâmicos.

No Iraque, muçulmanos tentaram atear fogo à embaixada sueca, e o embaixador foi expulso do país. (ANSA).
   

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