(ANSA) - Por ocasião dos 50 anos do golpe militar no Chile, um órgão de defesa dos direitos de crianças e adolescentes divulgou um relatório que revela que quase 200 jovens foram mortos pela violência da ditadura de Augusto Pinochet.
Os números do estudo foram obtidos através de informações do Museu da Memória e dos Direitos Humanos e de duas Comissões da Verdade do país.
Os dados identificam ao menos 150 crianças e adolescentes executados pelo regime, e outros 40 desaparecidos.
Além disso, 956 crianças e adolescentes foram postos em cárcere político e submetidos a torturas, e outros 102 foram presos em companhia de um adulto.
Há também provas de 15 mulheres grávidas mortas ou desaparecidas, e outros 700 menores que ficaram órfãos pelas mortes ou desaparecimentos de seus pais. (ANSA).