(ANSA) - Fontes do governo da França afirmaram nesta quarta-feira (27) que existe agora uma "visão compartilhada" sobre a gestão da crise migratória no Mar Mediterrâneo, tema que vem sendo motivo de polêmica na União Europeia nas últimas semanas.
O governo italiano defende maior apoio dos Estados-membros da UE no acolhimento a migrantes forçados e refugiados, e a premiê Giorgia Meloni discutiu o assunto com o presidente da França, Emmanuel Macron, na última terça (26), em Roma.
"Sozinhos, os Estados-membros não podem gerir a crise migratória", disse uma fonte do Palácio do Eliseu, acrescentando que os dois países promoverão uma "posição comum" na cúpula de líderes das nações mediterrâneas da UE em Malta, na próxima sexta-feira (29).
O evento reunirá representantes de Croácia, Chipre, Eslovênia, Espanha, Grécia e Portugal, além de França, Itália e Malta.
Meloni já enviou uma carta aos outros líderes para destacar a importância de "trabalhar em uma posição conjunta e coesa para tornar a ação mais eficaz". Segundo o governo italiano, o objetivo é manter o tema no topo da agenda europeia para se alcançar "resultados concretos".
Nos últimos dias, Roma reclamou do aumento dos controles na fronteira ítalo-francesa para barrar deslocados internacionais e de um apoio financeiro da Alemanha a uma ONG de socorro marítimo.
De acordo com o Ministério do Interior, a Itália já recebeu 133 mil migrantes forçados via Mediterrâneo em 2023, quase o dobro do número registrado no mesmo período do ano passado. (ANSA)
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