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Mundo político repercute homicídios de 3 médicos no Rio

Polícia Civil e Polícia Federal investigam

Redazione Ansa

(ANSA) - O governador de Rio de Janeiro, Cláudio Castro (MDB) afirmou hoje (5) que os assassinatos de três médicos, entre eles o irmão da deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP), na orla da praia da Barra da Tijuca, não deve ficar impune.

O crime foi repudiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e outros políticos.

"Determinei ao secretário da Secretária de Estado da Polícia Civil que empregue todos os recursos necessários para chegar à autoria do crime bárbaro que tirou a vida de três médicos", afirmou o governador fluminense.

"Entrei em contato com o ministro da Justiça, Flávio Dino, que colocou a Polícia Federal à disposição das investigações para chegar aos autores. Esse crime não ficará impune", ressaltou.

De acordo com fontes da Polícia Civil, não se trataria de um crime comum, e sim de uma execução, já que os autores não levaram dinheiro nem pertences das vítimas.

Os criminosos atiraram mais de 30 vezes em menos de um minuto contra os quatro ortopedistas reunidos num quiosque na madrugada de hoje.

O quarto médico acabou ferido e permanece internado após ter sido submetido a uma cirurgia em um hospital privado.

As vítimas estavam hospedadas no Hotel Windsor, na Barra da Tijuca, onde acontece um congresso internacional sobre cirurgia no pé e no tornozelo.

Lula manifestou sua "solidariedade aos familiares dos médicos e à deputada Sâmia Bomfim", irmã do médico Diego Ralf Bomfim.

O ministro Dino ofereceu a colaboração da Polícia Federal, porém ainda não há nehuma decisão sobre uma eventual federalização do caso.

Já o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD) afirmou que é "imperiosa a elucidação dos crimes e que venha à tona a motivação para esse terrível caso".

O senador Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, pediu que o crime "seja rapidamente esclarecido".
    (ANSA).
   

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