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Áustria suspende programa de ajuda aos palestinos após ataques

Hamas deflagrou ofensiva contra Israel no último sábado

Hamas deflagrou ofensiva contra Israel

Redazione Ansa

(ANSA) - O governo austríaco anunciou nesta segunda-feira (9) a suspensão de seu programa de ajuda ao desenvolvimento nos territórios palestinos, em reação à ofensiva do movimento islâmico Hamas contra Israel.

"Por enquanto, congelaremos todos os pagamentos austríacos da cooperação para o desenvolvimento", no valor de cerca de 19 milhões de euros, informou o ministro das Relações Exteriores da Áustria, Alexander Schallenberg, em entrevista na radio pública Ö1.

O chefe da diplomacia austríaca explicou que seu país irá, portanto, "examinar e avaliar" todos os projetos que envolvem os territórios palestinos e outras medidas serão decididas "em colaboração com a União Europeia e os parceiros internacionais".

"A escala do terror é tão terrível. É uma revolta tão grande que não podemos voltar à normalidade como se nada tivesse acontecido", acrescentou.

Schallenberg anunciou também a convocação do embaixador iraniano na sede do ministério para protestar contra as "reações abomináveis", tendo em vista que o Irã foi um dos primeiros países a apoiar o ataque massivo e surpresa lançado pelo Hamas no último sábado (7) contra o território israelense.

No último domingo, a ministra de Desenvolvimento da Alemanha, Svenja Schulze, também já havia divulgado que o governo estuda a possibilidade de rever seus compromissos com os palestinos e, por sua vez, lançar outros projetos com Israel na tentativa de melhorar a situação e a segurança na região.

De acordo com a ministra alemã, a ajuda de cerca de 250 milhões de euros era destinada para o financiamento de planos de saúde, saneamento, abastecimento de água, segurança alimentar, além de criação de empregos.

"O governo sempre teve o cuidado de verificar se o dinheiro era usado apenas para fins pacíficos. Mas estes ataques contra Israel marcam uma fratura terrível. Agora iremos rever todo o nosso compromisso com os territórios palestinos", explicou Schulze, enquanto parlamentares conservadores da oposição apelaram pela suspensão do financiamento. (ANSA).
   

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