(ANSA) - Morreu Evitar Moshe Kipnis, de 65 anos de idade, um dos três ítalo-israelenses dos quais não havia notícias desde o ataque do Hamas do último dia 7 de outubro.
A informação foi confirmada pela ANSA com fontes locais.
Logo depois, o Ministério das Relações Exteriores também confirmou a informação: "A Embaixada da Itália em Tel Aviv está em contato com a família para garantir a eles toda a assistência possível nesse momento difícil".
A mulher dele, Liliach Le Havron, segue desaparecida.
Os dois estavam no kibbutz de Beeri, de onde teriam sido sequestrados. Lá, foram encontrados 108 corpos.
A identidade de Evitar Moshe Kipnis foi confirmada através de exames de DNA.
O casal de israelenses obteve passaporte italiano devido a uma antiga parentela com Giacomo Castelnuovo, médico do rei Vittorio Emanuele III.
Eles moravam na pequena comunidade agrícola no deserto noroeste do Negev, perto da fronteira oriental com a Faixa de Gaza.
Na última terça-feira (10), os filhos, Yotam e Nadav Kipnis, contaram à ANSA que rastrearam os celulares do casal e que eles não estavam em casa, mas em Gaza. Eles também receberam ligações do telefone do pai, mas eram desligadas quando atendiam.
Yotam relatou que da última vez em que falou com a mãe, ela falava preocupada. De repente, ouviram sons de tirso quebrando os vidros e a ligação caiu. A casa do kibbutz foi incendiada.
Ele não estava em casa porque havia dormido em Ramat Gan, perto de Tel Aviv.
O pai dele tinha uma doença neurológica e vivia em uma cadeira de rodas. Outras pessoas da mesma família também foram sequestradas.
O terceiro italiano desaparecido é Nir Forti, que participava do festival de música eletrônica onde pelo menos 260 pessoas foram mortas, incluindo dois brasileiros. (ANSA).