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Líbano tem protesto violento contra Israel após ataque a hospital

Governo israelense emitiu alerta para embaixadas em todo mundo

Redazione Ansa

(ANSA) - Manifestantes se reuniram em frente à Embaixada dos Estados Unidos em Beirute, no Líbano, nesta quarta-feira (18) em protesto contra os bombardeios israelenses contra Gaza, principalmente depois da explosão de um hospital, no qual quase 500 pessoas morreram.

Segundo a imprensa local, a manifestação foi marcada por violência e confrontos entre os militantes e as forças de segurança do Líbano, que atacaram os presentes com cassetetes , jatos d'água e gás lacrimogêneo.

Os manifestantes reagiram atirando pedras, enquanto centenas de jovens em motocicletas rodopiavam exibindo as bandeiras do Hezbollha, do movimento xiita Amal e da Palestina. Forçamos a entrada das barreiras e foi aí que nos empurraram para trás e começaram a disparar gás lacrimogêneo", declarou um manifestante de olhos vermelhos, ajoelhado e sem camisa, carregando uma bandeira palestiniana nos ombros, ao jornal L'Orient le jour.

Paralelamente, o Hezbollah convocou uma manifestação com milhares de seus seguidores em outra área, na periferia sul de Beirute, um reduto do "Partido de Deus", para expressar solidariedade aos palestinos da Faixa de Gaza.

Inclusive, um alto representante do "Partido de Deus", aliado ao Irã, declarou perante a multidão de apoiadores do movimento jihadista que dezenas de milhares de combatentes do Hezbollah estão prontos para a guerra.

Hoje, o Ministério das Relações Exteriores de Israel ordenou a evacuação dos funcionários de suas embaixadas no Marrocos e no Egito devido aos protestos locais contra os bombardeios na Faixa de Gaza.

Segundo o jornal Yedioth Ahronoth, a evacuação é feita após o governo israelense anunciar um estado de alerta em todas as sedes diplomáticas espalhadas pelo mundo.

As embaixadas de Israel e dos Estados Unidos em Buenos Aires chegaram a ser evacuadas mais cedo após receberem ameaças terroristas, informaram fontes policiais, especificando que em ambos os casos as ameaças, recebidas por e-mail, dizem respeito à presença de uma bomba. "Bomba na embaixada. Judeus, mataremos todos vocês", diz o texto.

A embaixada israelense foi alvo do pior ataque terrorista da história argentina em 17 de março de 1992, quando a explosão de uma poderosa bomba causou 22 mortos e 242 feridos. (ANSA).
   

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