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'Eram pela paz', diz filho de ítalo-israelenses mortos

Nadav Kipnis pediu paz com palestinos, 'mas nunca com Hamas'

Filho das vítimas deu entrevista à ANSA

Redazione Ansa

(ANSA) - Nadav Kipnis, filho do casal de ítalo-israelenses Eviatar e Lilach, declarou nesta terça-feira (24) em entrevista à ANSA que "a paz com a Palestina é possível, mas não com o Hamas. Nunca com o Hamas".

Os pais dele foram sequestrados no kibutz de Beeri no ataque de 7 de outubro e mortos em seguida.

"Antes de tudo, queria dizer que as duas mulheres israelo-americanas soltas são parentes distantes. Estou feliz por elas, mas queria dizer que as imagens que circulam [em que um refém solto dá a mão a um sequestrador e diz 'shalom'] podem ser falsas. Mataram, raptaram e estupraram pessoas, não podemos pensar que sejam tão generosos", avaliou.

Ele também agradeceu à premiê da Itália, Giorgia Meloni, por toda "a ajuda e a proximidade": "O que pediria a ela é que peça a outros Estados que reajam com coragem, como fez a Itália, para liberar os reféns".

"Meus pais sempre trabalharam pela paz. Minha mãe tinha uma associação de mulheres que incluía israelenses e pelastinas juntas. Meu pai deu tanto a Gaza.

Sei que os palestinos em Gaza querem paz. É preciso distinguir entre Hamas e palestinos", contou Kipnis.

"Há outros sete membros da minha família que podem ter sido sequestrados, Como eu, muitos perderam seus entes queridos. Só ontem [23] soube da morte de minha mãe, nas vim aqui porque nossa prioridade é receber o máximo de informações possíveis", concluiu. (ANSA).
   

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