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Israel afirma que Cidade de Gaza virou um 'campo de batalha'

Redazione Ansa

(ANSA) - As Forças de Defesa de Israel (IDF) afirmaram neste sábado (28) que a Cidade de Gaza se transformou em um "campo de batalha" e disseram para moradores deixarem imediatamente o norte da região.

O alerta foi emitido pelos israelenses aos civis palestinianos através de panfletos lançados por aviões, pedindo aos residentes que saiam da zona em direção ao sul da cidade mais populosa da região.

A intimação também foi publicada nas redes sociais das IDF, onde seu porta-voz, Daniel Hagari, disse que "se trata de um aviso militar urgente".

As forças combinadas de combate de Israel, compostas por veículos blindados e infantaria, já operam no norte da Faixa de Gaza. Um porta-voz militar anunciou que os soldados identificaram e atingiram combatentes do Hamas lançando mísseis e morteiros.

"Ontem à noite passamos por uma nova fase da guerra em Gaza. A terra na Faixa tremeu, atacamos em terra e no subsolo. Atingimos os terroristas em todos os níveis e em todos os lugares", afirmou o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant.

O grupo fundamentalista islâmico, através do porta-voz das Brigadas Al-Qassam, afirmou que chegou perto de fechar um acordo sobre a soltura de prisioneiros, mas acusou Israel de ter "estagnado".

O presidente da Turquia, Recep Tayyp Erdogan, atacou o Ocidente ao dizer que "é o principal responsável pelo massacre" em Gaza. O mandatário ainda afirmou que trabalha para declarar Israel um "criminoso de guerra".

O Ministério das Relações Exteriores do Egito, por sua vez, alega que "obstáculos israelenses" estão impedido a entrega de ajuda humanitária à Faixa de Gaza.

"É lamentável que o processo de transporte de ajuda enfrente grandes problemas logísticos impostos pelo lado israelita", disse um porta-voz da pasta em um comunicado.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, declarou que foi surpreendido com os intensos bombardeios das forças israelenses em Gaza.

Na Itália, a primeira-ministra do país, Giorgia Meloni, garantiu que está pronta para enviar ajuda humanitária para as principais áreas afetadas pelo conflito no Oriente Médio. 

Coletiva de imprensa

Em uma coletiva de imprensa, Netanyahu alertou que se Israel “não vencer a guerra, o mal se espalhará”, além de afirmar que o conflito na Faixa de Gaza será “duro e longo”.

“Caso não vencermos esta guerra, o mal se espalhará. É por isso que a nossa vitória será do bem sobre o mal. Temos o apoio de toda a comunidade internacional”, comentou.

O chefe de governo ainda comentou que Israel vem travando contra o Hamas sua “segunda guerra de independência”, além de declarar que é “vencer ou deixar de existir”.

“Entramos em Gaza de forma ponderada, preocupados com o destino dos nossos soldados. Entramos no posto avançado do mal: nosso objetivo é demolir o Hamas e trazer de volta os reféns”, disse. (ANSA).
   

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