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Países latino-americanos condenam Israel por ataques a palestinos

Redazione Ansa

(ANSA) - O governo boliviano anunciou na última terça-feira (31) que rompeu as relações diplomáticas com Israel "devido a crimes contra a humanidade cometidos contra o povo palestino na Faixa de Gaza".

A decisão foi anunciada pela ministra da Presidência, María Nela Prada, e pelo vice-chanceler, Freddy Mamani, enquanto os governos do Chile e da Colômbia convocaram para consultar seus embaixadores em Tel Aviv.

Em resposta, Israel chamou a decisão da Bolívia de "uma rendição ao terrorismo e ao regime dos aiatolás no Irã". "Com este passo o governo boliviano se alinha com a organização terrorista Hamas", declarou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lior Haiat, em comunicado.

Por outro lado, o grupo fundamentalista islâmico comemorou o rompimento e elogiou "vivamente a posição corajosa tomada pelo governo boliviano no corte de relações com a entidade sionista, o que ocorreu em resposta à agressão fascista israelense e aos massacres atrozes cometidos a cada minuto contra o nosso povo já bloqueado no Faixa de Gaza".

O Hamas renovou ainda seu apelo aos países árabes e islâmicos, que normalizaram os seus laços com Israel, para que sigam os passos da Bolívia. Além disso, celebrou as medidas tomadas pelo Chile e Colômbia, que convocaram seus respectivos embaixadores em Israel para consultas sobre a situação das relações diplomáticas no país.

O governo chileno chamou seu diplomata Jorge Carvajal para protestar contra a ofensiva militar israelense na Faixa de Gaza e justificou a decisão com "as inaceitáveis violações do direito humanitário".

Santiago "condena veementemente e observa com grande preocupação" as operações militares israelenses e denuncia uma "punição coletiva para a população civil palestina em Gaza".

O Chile, que abriga a maior diáspora palestina fora do mundo árabe, condenou o ataque do Hamas, defendeu a solução de dois Estados, além de ser um dos países que pede um cessar-fogo no conflito.

Por sua vez, o presidente colombiano, Gustavo Petro, afirmou que decidiu destituir a embaixadora em Tel Aviv, Margarita Manjarrez. "Se Israel não parar o massacre do povo palestino, não poderemos estar lá", escreveu ele em uma publicação nas redes sociais. (ANSA).
   

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