Último momento

Primeiros estrangeiros deixam Gaza em direção ao Egito

Palestinos feridos também foram evacuados do enclave

Movimentação na fronteira entre Egito e Gaza

Redazione Ansa

(ANSA) - Pela primeira vez desde o início da guerra entre Israel e o grupo fundamentalista Hamas, em 7 de outubro, pessoas com cidadania estrangeira e palestinos feridos puderam deixar a Faixa de Gaza em direção ao Egito.

A evacuação ocorreu em meio ao agravamento do conflito, com tanques israelenses avançando através da Cidade de Gaza, no norte do enclave.

Cerca de 450 indivíduos com dupla cidadania ou estrangeiros e quase 90 palestinos feridos cruzaram nesta quarta-feira (1º) o posto de fronteira de Rafah, no sul da Faixa de Gaza. No sentido inverso, caminhões entraram no enclave com ajuda humanitária para civis.

"Em meio a tantas notícias ruins, foi aberto nesta manhã o corredor de Rafah, e as primeiras pessoas começaram a sair. Espero que hoje também possam começar a sair os primeiros italianos", declarou o ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani.

Por outro lado, veículos de imprensa árabes disseram que o Catar chegou a um acordo com Egito, Israel e o Hamas para a libertação de reféns com dupla nacionalidade ou com estado de saúde crítico, mas a informação não foi confirmada oficialmente.

Enquanto isso, as comunicações na Faixa de Gaza, incluindo serviços de internet, foram interrompidas novamente, dificultando o contato com moradores do enclave.

As autoridades do Hamas também acusam Israel de atacar o campo de refugiados de Jabalya, no norte da Faixa de Gaza, deixando mais de 400 mortos e feridos, incluindo sete reféns, dos quais três seriam estrangeiros. Já o país judeu contabiliza 13 baixas militares durante a incursão terrestre no território palestino.

"Os nossos soldados caíram na guerra mais justa, que é a guerra pela nossa casa", disse o premiê israelense, Benjamin Netanyahu. "Será uma guerra dura e longa, mas prometo aos cidadãos de Israel: continuaremos até a vitória", acrescentou. (ANSA)

Leggi l'articolo completo su ANSA.it