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Vice-premiê da Itália defende ajuda a palestinos no G7 em Tóquio

Chanceleres participam de encontro até 8 de novembro

Protesto em apoio a Gaza à margem de reunião do G7

Redazione Ansa

(ANSA) - Os ministros das Relações Exteriores do G7, juntamente com a União Europeia, se reúnem a partir desta terça-feira (7), em Tóquio, para tentar alcançar uma posição comum sobre a guerra entre Israel e o grupo fundamentalista islâmico Hamas.

O encontro entre os chanceleres de Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Estados Unidos, bem como da UE, será realizado até o próximo dia 8 de novembro e também deve discutir as relações com a China e o conflito deflagrado pela Rússia na Ucrânia.

Hoje, inclusive, o governo japonês reforçou que o apoio do G7 ao território ucraniano não será afetado pela intensificação da guerra no Oriente Médio.

Por sua vez, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, pediu aos seus pares do G7 que "falem uma só voz" sobre a guerra iniciada no último dia 7 de outubro pelo Hamas.

De acordo com o vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, todos concordam em ajudar o povo palestino, porque "o Hamas é outra coisa, é uma organização terrorista que deve ser combatida" e Israel tem razão em ataca-lo.

Para ele, a "população palestina não tem nada a ver com o Hamas" e ainda é usada como escudo humano.

"Israel é um país em guerra, mas acredito que devemos continuar a trabalhar pela estabilidade e pela desescalada e, portanto, o objetivo final é o de dois povos e dois Estados", enfatizou Tajani, reforçando que "o objetivo é a paz".

O vice-premiê da Itália reforçou ainda que seu país voltou a ser protagonista da política internacional e em Tóquio pegará o "bastão do Japão". A partir de 1º de janeiro será a vez da It[alia liderar o G7.

Desde o último dia 7 de outubro, a guerra entre Israel e Hamas já provocou a morte de mais de 10,3 mil pessoas em Gaza. Entre as medidas que será discutida estão as "pausas militares para permitir a saída da população civil das áreas de conflito", uma das hipóteses que "nos parece razoável".

Em relação à ajuda, o governo da premiê Giorgia Meloni está pronto para montar um hospital de campanha.

"Certamente leva tempo, mas queremos garantir que o povo palestino esteja fora desta guerra e, claro, o Hamas deve estar fora da Palestina. Acreditamos muito na ANP, que pode ser um interlocutor para o futuro, como é hoje", concluiu Tajani (ANSA).
   

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