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Número de mortos em Gaza chega a 12,3 mil

Quase 70% das vítimas são mulheres ou crianças

Destruição provocada por bombardeios israelenses em Jabalia

Redazione Ansa

(ANSA) - Chegou a 12,3 mil o número de mortos em bombardeios israelenses na Faixa de Gaza, segundo balanço divulgado neste sábado (18) pelo Ministério da Saúde do enclave palestino, que é controlado pelo grupo fundamentalista Hamas.

O boletim aponta que mais de 5 mil crianças e 3,3 mil mulheres estão entre as vítimas, o que significa quase 70% do total. O governo de Gaza também contabiliza mais de 30 mil feridos.

Nos últimos dias, o Ministério da Saúde já havia dito que não poderia mais divulgar números exatos de mortos porque os combates cada vez mais intensos impedem a recuperação de muitos corpos.

Mais cedo neste sábado, as autoridades de Gaza acusaram Israel de matar mais de 80 pessoas em ataques contra o campo de refugiados de Jabalia, no norte do enclave.

Segundo um oficial citado pela AFP, pelo menos 50 indivíduos morreram em bombardeios contra uma escola administrada pela ONU na região e que servia de abrigo para deslocados internos. Outros 32 teriam sido mortos em uma casa no campo de refugiados.

"Abrigos são lugares de segurança. Escolas são lugares para aprender. Trágicas notícias sobre crianças, mulheres e homens mortos enquanto se abrigavam na escola Al Fakhouri, no norte de Gaza. Civis não podem mais suportar isso. A humanidade precisa prevalecer", disse nas redes sociais o subsecretário da ONU para Assuntos Humanitários, Martin Griffiths.

Israel alega que as operações militares em Jabalia, maior campo de refugiados na Palestina, mira "terroristas e infraestruturas do Hamas".

A guerra atual começou em 7 de outubro, após atentados sem precedentes cometidos pelo grupo islâmico contra Israel, que deixaram 1,2 mil mortos, também civis em sua maioria.

Em visita ao Egito, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, criticou a "evacuação forçada" de palestinos na Faixa de Gaza e defendeu uma solução política para pôr fim à guerra.

"A solução deve ser a dos dois Estados. É preciso um acordo entre israelenses e palestinos, e a União Europeia está pronta para apoiar esse processo", garantiu. (ANSA)

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