(ANSA) - A trégua entre Israel e Hamas entrou em seu quarto e último dia nesta segunda-feira (27), embora exista a possibilidade de prolongar o acordo para favorecer a libertação de mais reféns pelo grupo fundamentalista islâmico.
A expectativa é de que o Hamas solte mais 11 pessoas sequestradas nos atentados terroristas de 7 de outubro, mas, segundo a imprensa local, o governo israelense contestou a nova lista de indivíduos beneficiados por considerá-la "problemática".
O grupo radical, no entanto, também questiona a relação de palestinos que devem ser libertados por Israel nesta segunda por não incluir pessoas detidas antes dos ataques de outubro.
Segundo o governo israelense, foi apresentada uma oferta para o Hamas para estender a trégua.
O Catar, mediador do acordo ao lado de Egito e Estados Unidos, mantém conversas com Hamas e Israel para resolver as divergências a respeito das listas e evitar atrasos.
Já o alto representante da União Europeia para Política Externa, Josep Borrell, defendeu o "prolongamento" da trégua para "torná-la sustentável e duradoura, enquanto se trabalha por uma solução política" para o conflito.
Contudo, o premiê do Catar, Mohammed bin Abdulrahman al Thani, disse que, para prorrogar a suspensão dos combates, o Hamas precisa localizar dezenas de reféns, incluindo mulheres e crianças, que estariam sob poder de civis e outras facções na Faixa de Gaza. (ANSA)
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