(ANSA) - O setor ferroviário da Itália realiza uma greve entre as 9h e as 17h (horário local) desta quinta-feira (30), em protesto por melhores condições de segurança no trabalho.
Os trabalhadores do Grupo FS Italiane e de todas as empresas ferroviárias decidiram cruzar os braços após um acidente na terça-feira (28), na Calábria, em que um trem colidiu com um caminhão.
Duas pessoas morreram: Maria Pansini, de 61 anos, chefe de trem da Ferrovie dello Stato, de Catanzaro, que estava no trem, e o motorista do caminhão, Said Hannaoui, de 24 anos, de nacionalidade marroquina.
De acordo com as informações iniciais obtidas nos primeiros levantamentos feitos imediatamente após o incidente, não houve registro de nenhum sinal de alarme, e o trem regional teria recebido sinal verde.
Ao convocar a paralisação, os sindicatos do setor afirmaram que o objetivo seria "denunciar, aguardando que a justiça esclareça totalmente o ocorrido, a fragilidade de um sistema de infraestrutura novamente demonstrado como inadequado para usuários e trabalhadores".
Entre o fim da manhã e o início da tarde desta quinta, foram registrados atrasos e cancelamentos especialmente na Ligúria. Em Gênova, 10 trens regionais já foram cancelados, além de seis intermunicipais, com expectativa de ao menos mais sete cancelamentos, e outros registraram atrasos de até uma hora e meia.
Em Abruzzo também foram registrados transtornos, com grandes filas na estação central de Pescara, cancelamentos de trens regionais para Teramo, Ancona e Avezzano, e do Frecciarossa para Veneza Santa Lucia. (ANSA).