(ANSA) - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu neste domingo (17) que o Exército do país "lutará até o fim" contra o grupo fundamentalista islâmico Hamas.
O chefe de governo israelense revelou que dezenas de familiares dos soldados mortos em combate pediram para que o país continue com o conflito na Faixa de Gaza.
"Vamos lutar até o fim com o objetivo de eliminar o Hamas, libertar os reféns e garantir que Gaza deixe de ser um centro de terrorismo, incitação e ataques contra Israel", disse o premiê.
As forças israelenses afirmaram que pelo menos 121 soldados foram mortos em combate, com o acréscimo de duas vítimas do conflito identificadas como Avner Doran e Shalev Zaltsman.
Em meio aos sangrentos combates no enclave palestino, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que o pronto-socorro do hospital Al-Shifa, o maior do norte de Gaza, é um "banho de sangue". A entidade alertou que o local passa por uma "grave escassez" de água potável e alimentos.
O governo israelense informou que caminhões de ajuda humanitária entraram na Faixa de Gaza pela primeira vez a partir da passagem Kerem Shalom. Até agora, a área funcionava apenas como um centro de inspeção dos veículos.
No Angelus, o papa Francisco, que completou 87 anos hoje (17), afirmou que vem rezando pelas pessoas afetadas pela guerra no Oriente Médio e lamentou as mortes de civis.
"Continuo recebendo notícias muito graves e dolorosas de Gaza, com civis desarmados sendo bombardeados e fuzilados. Uma mãe e sua filha foram mortas enquanto iam ao banheiro. Oremos pela paz", disse o líder da Igreja Católica aos fiéis.
Os funerais delas ocorreram "em um ambiente cheio de medo e tristeza", comunicaram algumas fontes à ANSA. Elas acrescentaram que os familiares das vítimas não conseguiram chegar à igreja para dar um último adeus em virtude da guerra. (ANSA).