(ANSA) - A segurança no Mar Vermelho, palco de ataques de rebeldes iemenitas houthis contra navios mercantis nas últimas semanas, foi tema de uma ligação nesta terça-feira (19) entre o ministro da Defesa da Itália, Guido Crosetto, e seu homólogo dos Estados Unidos, Lloyd Austin.
O objetivo foi discutir possíveis iniciativas para garantir a navegação segura na região, que vive uma escalada da tensão desde o início da guerra entre Israel e o grupo fundamentalista islâmico Hamas, em 7 de outubro.
Para fevereiro, estava previsto que a fragata italiana Fasan integraria a operação europeia "Atalanta", da qual o país já participa desde 2009 e que realiza o patrulhamento contra a pirataria nas zonas entre o Mar Vermelho, o Golfo de Aden e o Oceano Índico. No entanto, Crosetto disse a Austin que vai antecipar o envio já para dezembro.
"A Itália fará sua parte, junto com a comunidade internacional, para combater a atividade terrorista e de desestabilização dos houthis, tutelar a prosperidade do comércio e garantir a liberdade de navegação", declarou Crosetto após o encontro.
Apenas na última segunda-feira (18), dois navios mercantis foram atacados pelos houthis no Mar Vermelho, mas sem deixar vítimas. O Irã, aliado dos rebeldes iemenitas, disse nesta terça que eles agem de "maneira independente" em suas ações contra embarcações comerciais.
Os alvos são sobretudo navios israelenses ou direcionados a Israel, uma vez que os houthis apoiam a causa palestina e são aliados do Hamas.
Os EUA anunciaram na segunda uma aliança naval de países - incluindo Bahrein, França, Itália e Reino Unido - pela segurança no Mar Vermelho, mas os houthis afirmaram que não cessarão os ataques, "independentemente dos sacrifícios que isso vai nos custar". (ANSA)
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