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Itália prorroga por 1 ano envio de ajuda militar para Ucrânia

Decisão foi confirmada no Conselho dos Ministros do país

Combatente ucraniano em uma trincheira na região de Donetsk

Redazione Ansa

(ANSA) - O Conselho dos Ministros da Itália aprovou, em reunião nesta terça-feira (19), o decreto-lei que prorroga por um ano o envio de ajuda militar para a Ucrânia.

A medida permite que os italianos continuem encaminhando armas, veículos e abastecimentos para Kiev, que segue tentando conter a invasão das forças russas.

"A Itália, mais uma vez, opta por estar ao lado da liberdade das nações e do respeito ao direito internacional, com o objetivo de chegar, em linha com a posição assumida pelos seus aliados da Nato e da UE, a uma paz justa e duradoura", celebrou o ministro da Defesa, Guido Crosetto.

"O prolongamento do conflito em Kiev, em meio ao cenário agravado pela crise do Oriente Médio e pela guerra entre Israel e Hamas, exige que o governo Meloni faça uma escolha de coerência e de apoio. Decidimos por mais um ano auxiliar a população ucraniana, empenhada em defender a liberdade e a soberania da sua nação", acrescentou.

O Ministério da Defesa da Rússia afirmou que ao menos 383 mil soldados ucranianos foram mortos ou feridos desde o início do conflito no leste europeu, bem como 5,8 mil estrangeiros que apoiaram as forças de Kiev.

A Organização das Nações Unidas (ONU), por sua vez, informou que mais de 10 mil civis faleceram em quase dois anos de guerra em território ucraniano. Pelo menos 560 crianças foram mortas nesse período, mas o órgão explicou que os números são "provavelmente mais elevados". (ANSA).
   

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