(ANSA) - Um ataque israelense contra um campo de refugiados palestinos na Faixa de Gaza provocou pelo menos 70 mortes, segundo balanço fornecido pelas autoridades do enclave, que é controlado pelo grupo fundamentalista Hamas.
O campo de Maghazi fica no centro de Gaza e foi bombardeado no último domingo (24), e o número de vitimas pode aumentar, uma vez que as pessoas ainda escavam os escombros com as mãos nuas em busca de sobreviventes.
"Ainda há feridos e cadáveres sob os destroços", disse um porta-voz do Hospital Al-Aqsa à emissora árabe Al Jazeera. As imagens de Maghazi mostram edifícios inteiros destruídos e dezenas de corpos em sacos plásticos.
O Exército de Israel disse ter iniciado uma "verificação" sobre o ataque contra o campo de refugiados e pediu que a população do centro da Faixa de Gaza se "afaste das zonas de combate", embora a ONU já tenha dito que não há mais lugar seguro no enclave.
Cerca de 80% da população de Gaza, que tinha 2,4 milhões de habitantes antes da guerra, teve de deixar suas casas, segundo as Nações Unidas.
Na Itália, a secretária do Partido Democrático (PD), Elly Schlein, disse que o ataque em Maghazi é “mais um inaceitável massacre de civis palestinos”.
“O desejo mais importante hoje é o de paz”, disse a líder de centro-esquerda, uma das principais figuras da oposição, reiterando o “compromisso de fazer tudo o que for possível para se chegar a um cessar-fogo imediato”. (ANSA)
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