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Número de mortos em Gaza se aproxima de 21 mil

Redazione Ansa

(ANSA) - Chegou a 20.915 o número de mortos na Faixa de Gaza durante o conflito entre Israel e o grupo fundamentalista Hamas, que controla o enclave palestino, segundo boletim divulgado nesta terça-feira (26) pelo Ministério da Saúde local.

O balanço inclui 241 vítimas registradas nas 24 horas anteriores, enquanto as autoridades locais ainda contam os corpos deixados por um ataque israelense no campo de refugiados de Maghazi, no centro da Faixa de Gaza.

De acordo com a agência Associated Press, que cita um hospital da região, o boletim provisório do bombardeio é de 106 mortos.

O Ministério da Saúde do enclave também contabiliza 54.918 feridos em 11 semanas de guerra.

O conflito foi deflagrado após atentados terroristas cometidos pelo Hamas em Israel em 7 de outubro, com saldo de 1,2 mil mortos. Além disso, 161 militares israelenses já morreram na incursão terrestre em Gaza.

Sem internet

A empresa palestina de telecomunicações Paltel anunciou nesta terça-feira uma nova interrupção nos serviços na Faixa de Gaza, o quarto desde o início do atual conflito entre Israel e Hamas.

"Lamentamos em anunciar uma interrupção total das telecomunicações fixas e dos serviços de internet por causa da continuação da agressão", disse a companhia em um comunicado.

Segundo a nota, equipes técnicas estão "trabalhando para restabelecer os serviços, apesar da periculosidade das condições no terreno".

Vaticano

O papa Francisco voltou a fazer um apelo por paz e disse nesta terça-feira que as guerras deixam um "deserto de morte".

A declaração foi dada durante o Angelus por ocasião do Dia de Santo Estêvão, considerado o primeiro mártir do cristianismo e a quem o líder da Igreja Católica pediu a "intercessão" em prol da "invocação da paz para povos devastados pela guerra".

"A mídia nos mostra o que a guerra produz: vimos na Síria, vemos em Gaza, pensamos na martirizada Ucrânia, um deserto de morte... É isso o que queremos?", questionou o Papa para um público de 15 mil fiéis reunidos na Praça São Pedro. (ANSA)

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