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Navio de ONG chega à Itália com mais de 100 migrantes a bordo

Grupo será dividido entre Toscana e Lazio

Mais de 100 migrantes chegaram ao porto de Massa Carrara

Redazione Ansa

(ANSA) - O navio humanitário Sea Watch 5, operado pela ONG alemã de mesmo nome, chegou nesta quinta-feira (28) no porto toscano de Marina di Carrara com 119 migrantes e refugiados resgatados nas águas ao longo da Líbia.

O grupo, recuperado no último domingo (24) em duas operações distintas, inclui 26 menores desacompanhados, sendo uma criança de três anos a pessoa mais jovem a bordo, e uma mulher grávida de sete meses, cujo filho provavelmente nascerá na Itália.

Segundo o vice-prefeito de Massa Carrara, Andrea Leo, os 119 migrantes serão divididos entre Toscana e o Lazio. "60 migrantes serão acompanhados ao Lazio, os outros 59 permanecerão na Toscana, distribuídos pelas diversas áreas".

A maioria dos migrantes é proveniente da África Central, além do Egito, Síria e Bangladesh. De acordo com as autoridades, existem alguns casos de sarna a bordo, mas os exames médicos estão em andamento e serão atualizados.

O novo desembarque eleva para cerca de 1,1 mil o número de migrantes e refugiados que chegaram ao porto italiano nos últimos nove desembarques após resgate no Mediterrâneo Central, no âmbito da política de "portos distantes" que envolve instruir os navios de ONG a desembarcar longe da zona de resgate.

Neste caso, o porto atribuído ao Sea Watch 5 ficava a aproximadamente 1.150 km da zona de resgate. "Não há pausas nem feriados para a recepção [de migrantes] e também desta vez, como sempre, Carrara estará pronta e contribuirá com todas as operações coordenadas pela prefeitura", declarou a prefeita de Carrara, Serena Arrighi.

"Devo dizer que não é muito humano forçar 119 pessoas que acabaram de ser resgatadas, incluindo mulheres e crianças, a fazerem uma nova viagem marítima de mais de 1,1 mil quilômetros", continuou ela.

De acordo com Arrighi, "é uma decisão incompreensível que entra em conflito com as mensagens de paz, amor e fraternidade que vimos os funcionários do governo ostentarem durante esta época festiva".

Após o desembarque, os migrantes e refugiados foram levados ao centro de exposições local para procedimentos de identificação e exames médicos antes de partirem para as instalações de recepção. (ANSA).
   

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